Blogger do segundo ano do Ensino Médio - T201 - Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde - Panambi/RS - Brasil. Disciplina Literatura Brasileira. Professora responsável Maria Tuzzin. Blog da escola - clique aqui -

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Texto da Maísa...

Conhecendo um mundo diferente.

No dia 23 de outubro visitamos os bairros Alvis Kläsener I e II com fins de analisar a vida, a convivência, e outros aspectos daquele local para compará-lo com O Cortiço de Aluízio de Azevedo.
Para nós foi uma mudança total, pois a maioria da nossa turma reside no interior, só havia tido conhecimento de locais parecido com este através dos meios de comunicação.
Ao chegar nos encontramos com o presidente da Associação dos Moradores, que nos contou um pouco sobre o bairro. Após, iniciamos o trabalho, e ficamos surpresos em ver que os moradores do bairro “abriam as portas” para estranhos (nós), recebendo-nos muito bem e contavam-nos com a maior disponibilidade pontos positivos e negativos vividos no bairro.
Os problemas que mais se repetiam era o relato de violência doméstica, na qual as mulheres atingidas escondiam a verdade e negavam o fato quando alguém desejava ajuda-las. Muitos adolescentes, principalmente menores de16 anos, que não queriam mais estudar, estavam alcoolizados e drogados. A prostituição também não ficou para trás, é presente neste local.
A convivência entre os moradores é boa, uma vez que cada um cuide de sua vida. O caos, segundo eles, é o final de semana, onde os problemas citados anteriormente se repetem e assustam até os mais “calejados”.
Eram casas simples, como no Cortiço, sem saneamento básico. Segundo a agente de saúde, a preocupação agora, ao chegar o verão, é com a dengue. A população realmente quer que o prefeito se desloque até lá e possa auxilia-los.
Concluo que a história de Aluízio de Azevedo é muito diferente do bairro visitado, pois o Cortiço era propriedade de uma pessoa só (João Romão), enquanto estes bairros são dos moradores. Aqui as pessoas vindas de outras cidades chegaram para trabalhar, construíram suas casas e ficaram. Minha opinião mudou em relação à “periferias” imaginava um local muito violento enquanto que aqui é acolhedor e receptivo.

Nenhum comentário: